A Endeavor, por meio da Semana Global de Empreendedorismo, vem liderando uma ação conjunta e pedindo à candidata reeleita que cumpra sua promessa de campanha e crie um mecanismo de transição para as empresas que passam a faturar acima do teto do Simples em virtude do seu crescimento.
Explico: empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano, em vez de pagarem sete impostos com sua burocracia correspondente, pagam apenas um: o Simples. Isso facilita a rotina de mais de 3 milhões de micro e pequenos empreendedores brasileiros que além de terem seus encargo tributário aliviado, diminuem sua relação com a grande burocracia estatal.
O grande problema surge quando esse micro/pequeno empreendedor trabalha com eficiência e eficácia e começa a crescer. Como “prêmio” pelo seu aumento de faturamento – e consequente aumento de emprego e de movimentação da economia brasileira – ele perde o benefício do Simples e passa para uma categoria de tributação diferente na qual o emaranhado burocrático ressurge com toda força.
Fazendo um cálculo básico, fica claro que em determinado momento, crescer é o pior negócio. O empreendedor pode então recuar ou passar à informalidade: perde ele, perde o país, perdem todos.
A ideia da carta à presidente é solicitar uma espécie de ferramenta de transição na qual o empreendedor que ultrapasse o teto possa conseguir se adaptar ao novo sistema de arrecadação. A candidata prometeu durante a campanha uma atenção especial ao assunto, como coloquei nesse post , e agora precisa cumprir. A nós cabe cobrá-la.
O péssimo ambiente empreendedor do Brasil, talvez uma das maiores travas ao desenvolvimento de nossa nação, precisa mudar. E nós, devemos nos mobilizar para que isso aconteça (assim como já conversamos nesse post).
Convido você que acredita na causa, seja empreendedor ou não, para participar do abaixo-assinado e divulgar entre suas redes sociais.
Para assinar o documento, clique aqui.
Felicidades!
GC